Desculpa se as palavras te fazem doer Arranquei-as do peito Para que morressem nos teus olhos
Desculpa se as palavras te rasgam os sentidos Fugiram-me dos dedos Para te embriagarem num abraço quente
Esquece as palavras e lavra o poema Semeia um beijo nos meus lábios E faz crescer o desejo que me nasce na carne
Agora Não me deixes morrer sedenta de ti Rega-me com o calor que te nasce das mãos E deixa-me desabrochar no teu sorriso
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