Abraçar a natureza é como nos encontrar
É ter o sol, o ar, a água e a terra na ponta dos dedos
É usarmos os sentidos embalar o mar sorrir com as estrelas e respeitar a terra
Neste copo (que já vai a meio) encontro as minhas dores e as minhas alegrias Estou capaz de dizer ao mundo que este tinto sou eu
Vou driblando o fogo enquanto o pensamento se extravia para um lugar com raízes profundas para onde os pássaros cantam e rasgam o céu sem medo para onde se parou a verdade do sustento ao deixar os cachos secos na parreira e a azeitona por apanhar
São outros os tempos a correria do que vem depois de amanhã leva-nos a esquecer o que é importante hoje
É assim que se envelhece é assim que se aprende a vida neste tempo que é só meu.
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