Quando te percebo
desenhado
no negro da madrugada
renasço do brilho do luar,
que me encanta,
qual magia atiçada de palavras.
É aí que surge o poema,
emaranhado de palavras
desnorteadas e um tanto loucas
como este amor que sinto por ti.
Quando te encontro
no enlace
dos meus versos,
aconchego-me num abraço
forte de sentidos,
carregado de sentimentos,
como um molho de rosas vermelhas
com a cor dos teus beijos.
Consinto então,
nesse preciso momento,
que me tomes tua
nas garras da noite.
E me devolvas o brilho
com o sorver
deste néctar encorpado
embriagando-te de mim
embriagando-me de ti
até à última gota do nosso olhar

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