Asas brancas e mãos cheias de silêncio Deixam a minha pele nua de ti Tudo é poesia em lábios secos Tudo é madrugada em folha de papel São searas como lençóis Terra afortunada pelo teu olhar Triste é a videira despida Que geme ao sabor do vento Onde se cansa a olhar a serra Deixando que o futuro chegue E recomece o ciclo da vida Em cada dia Um por do sol que me embala Em escassos momentos Um sorriso teu
Respiro cada bolha com aroma a baga Afogando-me numa taça de espumante

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